quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Não vi e gostei, afinal um tapinha não só doi como mata!

Já vai mais de mês que Tropa de Elite é assunto do passado. Na minha preguiça mantiqueirense, vou esperar para ver quando passar no Telecine.

Houve um tempo que eu parei de ler porque o livro ia acabar mesmo virando filme e eu preferia ir no cinema. Depois abandonei porque ia acabar mesmo sendo lançado em vídeo, eu preferia esperar para alugar e ver em casa. Agora espero o Telecine. (Nem fala em Torrent que aumenta a preguiça)

O mau desta coisa é que no dia de ver um filme, já te contaram até a marca da televisão que tem no apto da festa onde a namorada do mocinho dá um vexame depois de entornar meio litro de Vodka.

De tanto ouvir falar do TDE, eu acho que já até peguei o sotaque do tal Capitão Nascimento (belo nome) sem nunca ter visto ou ouvido o cidadão. Vá lá.

Minha parca contribuição:

Caetano Veloso em sua in (?) questionavel sabedoria cantou - Doi, uma tapinha não doi!!!

Não sei de que ponto de vista ele defende a tese, se de quem toma o tapa, ou de quem dá o tapa, muito menos onde é desferido o golpe. Parece que Tropa de Elite aborda a coisa no tapa e mostra que o inocente ato de Dar-um-Tapinha aciona uma engrenagem no mecanismo insano-esquizofrênico-socio-propulsionado-politico-encalacrado do tráfico e consumo de drogas, que resulta em tiro-prum-lado-e-pro-outro, e deixa acima de dúvidas a afirmação que o tal tapinha acaba doendo, machucando e matando.

Longe de mim defender o Legalize Já, porque acho que se a moda pega mais ainda e o consumo ganha mais adeptos, a estorinha - Um Elefante incomoda muita gente, Dois Elefantes incomodam muito mais - iria pegar forte e haja paciência para aguentar mais sequela de doidão do que as que já estão ai.

Tropa de Elite podia ao menos inspirar os ditos consumidores eventuais, que parece injetam mais de 75% do cascalho movimentado no sistema, a exigirem um selo de qualidade tipo "BAGULHO DA PAZ", "SEM BALA & DA LATA" ou coisa que valha.

Se o individualismo e o play-ego-boy-tripismo não permite cogitar a abstinência civico-social voluntária em prol de contruir-se um dia-a-dia sem o usual body-count e sem as cenas da beligerância urbana, obediente a lei como deve o cidadão (eta advogado), ao menos criem-se mecanismos auto-regulatórios para que a atividade de ambos lados seja menos nociva a sociedade.

Boicote ao Bang-Bang.

2 comentários:

Anônimo disse...

Putz!

Quem eh o novo idiota?

Guik disse...

É o maior gênio da literatura contemporânea!!! O senhor olívio franco foi responsável pela criação do WBH, e volta para detonar o mundo com seus textos.

Vale lembrar que a figura em questão sabe o que é ter uma horda de malucos por perto, de forma que ele fala com propridade à respeito do número de elevantes que nos incomodam.

OF, torço para que sua presença ajude a todos a manter este blog atualizado!

Ah, e vá logo ler o www.naoseraperdoado.com.br para se divertir com o famoso humor heterossexual de raiz!