segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Fui ver o Sepultura. Não sou fã da banda, mas fiquei curioso para entender porque o Sepultura é o SEPULTURA, e vou dizer aqui. ENTENDI!

Eu sempre me perguntei o que o banda tinha de extra para ser respeitada no mundo inteiro, e pintou a chance de ir numa casa relativamente pequena para ver os caras ao vivo. Em meus 31 anos de idade eu vi muito do que o Rock and Roll tem para oferecer de melhor, mas mesmo assim eu não consigo descrever o que vi sábado a noite.

A energia da banda é impressionante, os músicos são fora de série, a música tem um peso monstruoso e como se não bastasse o visual da banda é impecável (inclusive o Paulo de camisa do Glorioso).

O público da capital mundial do metal não correspondeu em quantidade, mas foram só os primeiros acordes serem tocados que a casa caiu! A massa vibrou e cantou o tempo todo, e ninguém ficou parado durante as quase 2 horas do espetáculo, que incluiu uma jam com as músicas antigas.

Como baterista que sou não posso deixar de falar da qualidade técnica e do peso do novo batera Jean Dollabela, que eu já tinha visto nos tempos do Diesel, e que simplesmente me desanimou de pegar nas baquetas novamente.

O Chakal que abriu o show fez uma apresentação também muito enérgica e um tanto teatral, tocando um rockandroll honestíssimo e pesado pra cacete.

Por último não posso deixar de falar da casa, o Freegels Musica Hall, que é provavelmente a primeira casa de shows de BH que tem um ar condicionado que funciona, boa acústica e atendimento impecável no bar.

Enfim, quem viu...viu!

Semana que vem eu comento sobre o show do Valv e da UDR no Lapa.

Um comentário:

Robs Mesquita disse...

Kalil, eu ja os vi tocando em 2 ocasioes, e apesar de nao ser fa de carteirinha, respeito eles pra caramba e entendo, como vc, o que o mundo viu neles!