Fui ver o Sepultura. Não sou fã da banda, mas fiquei curioso para entender porque o Sepultura é o SEPULTURA, e vou dizer aqui. ENTENDI!
Eu sempre me perguntei o que o banda tinha de extra para ser respeitada no mundo inteiro, e pintou a chance de ir numa casa relativamente pequena para ver os caras ao vivo. Em meus 31 anos de idade eu vi muito do que o Rock and Roll tem para oferecer de melhor, mas mesmo assim eu não consigo descrever o que vi sábado a noite.
A energia da banda é impressionante, os músicos são fora de série, a música tem um peso monstruoso e como se não bastasse o visual da banda é impecável (inclusive o Paulo de camisa do Glorioso).
O público da capital mundial do metal não correspondeu em quantidade, mas foram só os primeiros acordes serem tocados que a casa caiu! A massa vibrou e cantou o tempo todo, e ninguém ficou parado durante as quase 2 horas do espetáculo, que incluiu uma jam com as músicas antigas.
Como baterista que sou não posso deixar de falar da qualidade técnica e do peso do novo batera Jean Dollabela, que eu já tinha visto nos tempos do Diesel, e que simplesmente me desanimou de pegar nas baquetas novamente.
O Chakal que abriu o show fez uma apresentação também muito enérgica e um tanto teatral, tocando um rockandroll honestíssimo e pesado pra cacete.
Por último não posso deixar de falar da casa, o Freegels Musica Hall, que é provavelmente a primeira casa de shows de BH que tem um ar condicionado que funciona, boa acústica e atendimento impecável no bar.
Enfim, quem viu...viu!
Semana que vem eu comento sobre o show do Valv e da UDR no Lapa.
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Um comentário:
Kalil, eu ja os vi tocando em 2 ocasioes, e apesar de nao ser fa de carteirinha, respeito eles pra caramba e entendo, como vc, o que o mundo viu neles!
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